Com uma história focada em assuntos políticos, Guerra Secreta, da Marvel Comics, envolve super-heróis famosos da editora em um conflito internacional que ameaça a segurança dos Estados Unidos.
Relançado no Brasil recentemente na linha Marvel Essenciais, da Panini, o arco escrito por Brian Michael Bendis e ilustrado por Gabrielle Del’ Otto coloca o Homem-Aranha, Luke Cage, Wolverine, Demolidor, Viúva Negra e Capitão América para trabalharem junto com Nick Fury.
Conspiração internacional
Na HQ, os casos de supercriminosos usando tecnologia de ponta para roubos aumenta drasticamente, algo que desperta a atenção da SHIELD. O diretor Nick Fury acaba descobrindo que esses vilões estão sendo municiados pelo Consertador e que o vilão está recebendo investimento de uma política recém-eleita da Latvéria.
Alarmado para um possível atentado em solo estadunidense, Nick convoca Homem-Aranha, Wolverine, Capitão América, Luke Cage e Demolidor para dar fim a esse plano antes que algo pudesse acontecer – e tudo por baixo dos panos.
A missão acaba aparentemente bem-sucedida, porém, 1 ano depois, o time de Fury recebe as consequências de seus atos.
Uma história ambígua
Como toda boa narrativa de espionagem, a trama não deixa de apresentar surpresas a cada página, prendendo o leitor na história e o deixando ansioso para o que vem a seguir.
Seguindo a linha de Capitão América: O Soldado Invernal e outras sagas de espionagem, Bendis soube controlar o ritmo do roteiro para não entregar todos os detalhes de uma só vez e ainda assim segurar a atenção, além de dar um tom ambíguo proposital à conclusão do enredo, tal como às ações de Nick Fury.
Nomes parecidos, sagas diferentes
Apesar da semelhança, Guerra Secreta não tem relação com as histórias das “Guerras Secretas”, que irão marcar a volta dos Vingadores aos cinemas, onde os super-heróis precisam enfrentar ameaças multiversais tal como o Beyonder e as incursões.
Guerra Secreta está disponível no site da Panini por R$ 89,90.