Pode ser difícil de encontrá-lo, mas o segundo volume de Batman: A Gárgula de Gotham foi publicado. No Brasil, a edição escrita e ilustrada por Rafael Grampá chegou em fevereiro pela Panini. A seguir, você confere a resenha:
A origem macabra de Bruce Wayne
Como visto na HQ anterior, Bruce Wayne está decidido a abdicar de sua identidade pessoal para viver integralmente como Batman. Aqui, ele reflete sobre a violência praticada contra Crytoon, o vilão sinistro que lhe ofereceu grande resistência no combate corpo a corpo. Enquanto isso, o inspetor Jim Gordon descobre que o nome de Wayne consta na lista de antigos pacientes do Dr. Charles Quinton, na psiquiatria do Asilo Arkham. Adivinhe: isto é uma surpresa até para Bruce.
Na sequência da leitura, descobrimos o porquê do tratamento do menino após o assassinato de seus pais. Isso logo permite entender que, assim como em Wayne, o tratamento de Quinton acabou por reprimir os instintos mais animalescos de pessoas com traumas. Claro, na vida adulta, essas tragédias afloram transformando os indivíduos em figuras mascaradas.
Nova galeria de vilões
Na Terra 46, em que Batman: A Gárgula de Gotham se estabelece, Grampá tem carta branca para recriar a mitologia do Cruzado Encapuzado. Sendo assim, o roteirista revela que Crytoon é apenas uma peça na trama de antagonistas maiores. Então, entram em cena Moth-er, criatura rodeada por mariposas inspirada em O Silêncio dos Inocentes (1991). Por fim, a minissérie introduz O Stadtgeist, que parece ser uma sociedade secreta relacionada à igreja, bem como ao passado do Arkham.
Ainda é cedo para conectar as pistas, mas a obra segue intrigante pelo enredo e impressionante pela ótima estética gótica.
