Dumbo: Tim Burton voa baixo em crítica à ganância

Dumbo é aquela história tristonha que, seja pela animação ou livros infantis, vem fazendo gerações se comoverem com as desventuras de um simpático elefantinho orelhudo. Pois bem, a Walt Disney Studios não quer nos deixar superar o trauma dos tempos de criança, com o lançamento da versão em live-action, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (28/03). Dirigido por Tim Burton (Edward Mãos de Tesoura), o longa reproduz o clima melancólico da obra original, mas apresenta mudanças cabíveis aos novos tempos.

No roteiro de Ehren Kruger (O Chamado), Holt Farrier (Colin Farrell, de Por um Fio) é um ex-soldado amputado que, após perder a esposa, volta ao O Circo dos Irmãos Medici, para cuidar dos filhos, Joe (Joe Farrier) e Milly (Nico Parker), e assumir a função de cuidador dos elefantes. Porém, quando a Senhora Jumbo dá à luz a Dumbo, a família se une para evitar que a ambição do dono do circo, Max Medici (Danny DeVito, de Matilda) – seduzido pela proposta do empresário do entretenimento V. A. Vandevere (Michael Keaton, de Batman) –, separem o bebê de sua mãe.

Tem nenê mais fofo que o Dumbo? Claro que não! (Foto: Disney)

Diferente do que vimos no filme animado – focado no bullying e maus tratos aos animais –, a versão que estreia nos cinemas mostra o impacto da ganância sobre a sociedade, dando exemplos do que pode acontecer àqueles que cedem ao desejo por lucro e conquistas sem medir consequências sobre a família, amigos e à alma. Apesar destas novidades – que dialogam com questões importantes para a atualidade –, é possível encontrar referências sobre o título de 1943, como uma pequena aparição do camundongo chamado Timothy.

Mesmo que mais engajado, Dumbo nos dá um elefante para amar, uma protagonista feminina (Milly, no caso) ligada à ciência para inspirar e razões para acreditar que nada é impossível.

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