Capitã Marvel: as HQs que redefiniram a heroína

Capitã Marvel: as HQs que redefiniram a heroína

Se antes era notada pelo traje visivelmente desconfortável de Miss Marvel, Carol Danvers se tornou referência feminista no cultura pop em 2012. Afinal, foi quando a nova série de quadrinhos da personagem, sob comando da roteirista Kelly Sue Deconnick, começou a sair. No Brasil, a fase foi publicada ao longo de 2014, em três volumes que reuniram 17 histórias.

Como parte das mudanças impostas à super-heroína, a patente e o corte de cabelo deram um ar mais durão a Danvers, para enfatizar sua formação militar. Foi dessa forma que ela começou a construir uma imagem de figura poderosa e mestra em estratégias de combate, características que tornaram Capitã Marvel figura forte entre os Vingadores.

Jornada ao passado

Um dos traços conhecidos da heroína é seu gosto por voar mais alto, rápido e longe. Aqui, saber que a piloto Helen Cobb (isto é, a mulher que a inspirou) morreu leva a protagonista a desafiar o recorde de altura atingido pela veterana. Porém, na trama, alcançar esta marca funciona como um portal para 1943, ano em que a 2ª Guerra Mundial está em curso com interferência Kree.

Confrontar a tecnologia alien ganha tons mais pessoais, porque a Capitã Marvel não só está decidindo o futuro da Terra, como também a encara em seu planeta natal. Como se isso não bastasse, agora Danvers deve assumir o papel de referência para as guerreiras do Esquadrão Banshee de pilotos da aeronáutica.

Caçada à Capitã Marvel

A narrativa prossegue mostrando mais do entorno da personagem. Por isso, Capitã Marvel retorna para Nova York, onde vemos um pouco de seu relacionamento com o repórter Frank Gianelli. O convívio com vizinhos e outros habitantes da cidade também é destacado, o que tira de Danvers a vibe de forasteira em seu planeta. Nesta etapa, um plano misterioso põe a protagonista no encalço de Rapina.

O detalhe é que Carol Danvers descobre que o uso de seus poderes afeta sua saúde, um ponto fraco que a vilã tem não tem vergonha em aproveitar.

O inimigo mais clássico

Yon-Rogg, o invejoso Kree que deseja os poderes da Capitã Marvel, foi mostrado no filme de 2019. No entanto, o antagonista tem muito mais a oferecer do que a versão vivida por Jude Law apresentou. Na reta final da saga publicada pela Panini, o vilão dá as caras com o plano de transformar a Terra no novo Kree-Lar.

Mas, para tanto, Yon-Rogg precisa do Psicomagnetron, artefato que é fonte dos poderes da Capitã Marvel e capaz de criar qualquer coisa. Essa abordagem é interessante para quem quer conhecer o vilão, porque ele finalmente é desenvolvido com toda sua genialidade.

Ou seja, representado como uma ameaça do nível dos Vingadores, mas que Danvers se acostumou a lidar sozinha.

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