Alice in Borderland: quando o mundo dos games vira um conto de horror

Alice in Borderland: quando o mundo dos games vira um conto de horror

Um grupo de jovens preso no que parece ser uma espécie de videogame. Não, essa premissa não é das mais originais, mas ainda assim é bastante querida pelos fãs de cultura pop. Produção japonesa, a série Alice in Borderland surfa por essa onda, adicionando uma atmosfera de tensão e violência. A atração se baseia no mangá homônimo de Haro Aso – que, infelizmente, não foi publicada no Brasil – e está disponível no catálogo da Netflix.

Com 8 episódios de aproximadamente 50 minutos de duração, o seriado se concentra nos amigos Arisu (Kento Yamazaki), Chota (Yûki Morinaga) e Karube (Keita Machida) que, num piscar de olhos, são transportados para um sinistro jogo de sobrevivência em uma Tóquio aparentemente vazia. Mas, claro, eles não estão sozinhos, há outros “jogadores”. Além disso, há alguém ditando as regras de uma competição que se mostra letal e com peso real.

O jogo virou pesadelo

Virando-se para o drama, o seriado mostra os jovens deixando de lado a excitação pela liberdade do mundo novo para confrontar uma triste realidade: pessoas estão morrendo – e eles podem ser as próximas vítimas. A dinâmica funciona assim: partidas são iniciadas pela cidade e os ganhadores recebem mais 1 dia de vida no local. Caso não joguem, um laser cai do céu e os elimina (para sempre, de tudo). Simples assim. Ou seja, é preciso jogar.

A manha desse universo, inspirado livremente na obra de Lewis Carroll, é que cada tipo de jogo é representado por uma carta. Jogos com cartas de naipe “Paus” exigem trabalho em equipe, cartas de “Ouro” demandam raciocínio, “Espadas” significa resistência física e, por fim, “Copas” são jogos psicológicos de traição. Quanto mais alto o número das cartas, maior a dificuldade. Com o avanço da trama, os protagonistas aprendem a apostar nas cartas certas.

Alianças frágeis

Não é fácil ter aliados neste mundo incerto. Se é ruim sobreviver sem apoio, é pior ainda ver aqueles que ama morrerem para sua sobrevivência. Entre as possibilidades permitidas entre os jogos, o protagonista encontra uma comunidade que acumula recursos e mão-de-obra, além de supostamente guardar o conhecimento sobre como ganhar esse game e enviar uma pessoa de volta à realidade original. É óbvio que uma enorme disputa é criada por essa vaga.

Com tudo isso, Alice in Borderland oferece uma experiência de suspense e brutalidade que envolve o telespectador do começo ao fim, fazendo-o torcer e sofrer junto dos personagens.  A recepção da obra foi tão boa que a série tem 2ª temporada confirmada.

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