Fim da trilogia inspirada na obra do autor James Dashner, Maze Runner: A Cura Mortal (Maze Runner: The Death Cure, EUA, 2018) teve seu lançamento nos cinemas brasileiros no último dia 25 de janeiro, chegando com a missão de narrar investida final dos Clareanos contra a CRUEL. Novamente sob a direção de Wes Ball (Maze Runner: Correr ou Morrer e Prova de Fogo), a superprodução da 20th Century FOX tenta compilar os momentos cruciais da série best-seller numa aventura composta por ação, ficção científica, drama adolescente e romance.
No enredo adaptado por T.S. Nowlin (roteirista responsável por Círculo de Fogo: A Revolta e Godzilla vs. Kong), Thomas (Dylan O’Brien, de Teen Wolf), Newt (Thomas Brodie-Sangster, de Thunderbirds), Minho (Ki Hong Lee, de 7 Desejos), Frypan (Dexter Darden, de Canção do Coração), Brenda (Rosa Salazar, de American Horror Story) e Jorge (Giancarlo Esposito, de Breaking Bad) buscam encerrar o reinado de terror da organização CRUEL. Além de encontrar a cura para o vírus Fulgor, o grupo precisa encarar o vilão Janson (Aidan Gillen, de Game of Thrones) e rever antigos aliados.
Com 2h21min de duração, o filme não esconde a intenção de impor um ritmo de épico, adotando escala de maiores proporções para cada cena – algo que funciona bem especialmente nas sequências de ação do ataque ao trem, que fazem a abertura deste terceiro título da franquia. Contudo, à medida que a trama se concentra na crise de consciência de Teresa (Kaya Scodelario, de Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar) e em Newt, garoto que confronta a sua própria mortalidade, o longa torna-se maçante e deixa personagens sem qualquer função.
Uma conclusão de gosto agridoce, Maze Runner: A Cura Mortal está em cartaz nos cinemas desde 25 de janeiro.