1ª temporada de “Percy Jackson” visa público infantil

1ª temporada de “Percy Jackson” visa público infantil
Disney+

A primeira temporada de Percy Jackson e os Olimpianos chegou ao seu final na última terça-feira (30). Querida por uma legião de fãs, a história, no entanto, acabou dividindo opiniões nesta nova adaptação.

O “estranhamento” ocorreu um tanto pelo ritmo quebrado da série, mas também pelo tom mais infantil com que a narrativa foi construída. Por outro lado, a trama baseada na franquia consagrada de Rick Riordan também juntou espectadores cativos toda terça-feira à noite no Disney+.

E você? Curtiu o novo Percy Jackson integralmente ou com ressalvas? A seguir, o nosso review:

Experiência mais fiel aos livros

Desde o primeiro episódios (dos oito), a produção se atém a reproduzir da essência da saga literária.

Para começar, o intérprete de Percy Jackson, Walker Scobell (O Projeto Adam), faz as narrações de alguns momentos.

Sim, é como se alguém estivesse lendo a aventura para você. Além disso, a divisão por episódios – dinâmica de toda série – faz com que a trama seja consumida por capítulos, também como nas publicações de Riordan.

Olhar inocente

A adaptação também assume uma perspectiva mais inocente, se comparada aos dois filmes.

Afinal, os longas estrelados por Logan Lerman, Alexandra Daddario e Brandon T. Jackson foram mais voltados aos adolescentes. Nesse aspecto, Aryan Simhadri transmite a pureza de sua versão do sátiro Grover Underwood, enquanto Leah Jeffries entrega Annabeth Chase sábia, mas longe de nutrir sentimentos por Percy.

Outro ponto que precisa ser mencionado é a suavização na política dos deuses, seus atos de guerra e também contra os mortais. A passagem de Medusa (Jessica Parker Kennedy) é discreta para os mais jovens, mas não deixa de ser entendida por quem possui idade suficiente.

Cadê os vilões?

À medida que a batalha de Percy Jackson contra o Minotauro, com direito a filtro preto, imprimiu tensão e demonstrou contornos brutais, o restante do enredo careceu de momentos de impacto. Assim, as presenças de olimpianos como Ares (Adam Copeland) e Hades (Jay Duplass) não impressionaram muito.

Zeus, do saudoso Lance Reddick, é o único a oferecer lampejos do real perigo que representa aos protagonistas. Por falar em ameaças, Kronos e Luke Castellan (Charlie Bushnell) têm pouco tempo em cena, e falta à narrativa desenvolver com mais profundidade a traição de Luke a Percy.

Em resumo, “Percy Jackson e os Olimpianos” tem início dentro da média, sabendo quais pontos podem ser corrigidos para alcançar um público mais abrangente. Pensando na proposta original, o seriado cumpre bem o que promete.

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