Jonathan F. “John” Walker é um personagem dos quadrinhos da Marvel Comics criado por Mark Gruenwald e Tom Morgan, com estreia em Captain America #323 (1986). Ex-soldado do Exército dos EUA e natural da Geórgia, Walker passou por um processo experimental da organização Power Broker que lhe conferiu força sobre-humana. Inicialmente, ele assumiu a identidade de Superpatriota, promovendo uma versão nacionalista e crítica do Capitão América.
Walker ganhou notoriedade após confrontar Steve Rogers publicamente e foi escolhido pelo governo para assumir o manto de Capitão América quando Rogers se recusou a seguir ordens da Comissão de Atividades Super-Humanas. Durante esse período, Walker enfrentou diversos desafios, sofreu manipulações, perdeu os pais para o grupo extremista Watchdogs e teve sua identidade exposta.
Após um colapso psicológico e uma série de eventos violentos, Rogers retomou o escudo, e Walker foi rebatizado como Agente Americano, passando a atuar como um agente independente e mais agressivo.
Ao longo dos anos, U.S.Agent integrou várias equipes, como Vingadores da Costa Oeste, Force Works e Omega Flight, servindo frequentemente como representante do governo dos EUA. Mesmo tendo convicções rígidas e estilo autoritário, Walker passou por fases de redenção e desilusão, chegando a confrontar instituições que antes defendia.
Mais recentemente, Walker esteve envolvido nos eventos de Reinado do Demônio, atuando nos Thunderbolts sob ordens do prefeito Wilson Fisk, enquanto secretamente cooperava com o FBI. Seu histórico nos quadrinhos é marcado por uma abordagem militarizada da justiça, dilemas éticos sobre autoridade e patriotismo, e confrontos frequentes com figuras como Sam Wilson e Steve Rogers.