A nova temporada de A Divisão chegou ao catálogo do Globoplay e apresentou novidades no elenco, uma delas é Gabriel Godoy, que interpretará Marcelo na trama. O ator de 39 anos, viverá um personagem totalmente diferente do que está acostumado. Vale lembrar que “A Divisão” já conta com duas temporadas na plataforma de streaming da Globo.
Protagonizada pelos atores Silvio Guindane e Erom Cordeiro, intérpretes de Carlos Mendonça e Juliano Santiago, a série mostra como funciona o trabalho da Divisão Antissequestro (DAAS), uma unidade especializada em combater sequestros e crimes violentos.
Confira o nosso bate-papo com o ator:
Boletim Nerd: O enredo desta temporada envolve o sequestro de um empresário influente, que é primo do seu personagem na série. Como foi a preparação para interpretar o Marcelo?
Gabriel Godoy: Bom, a preparação. Eu basicamente sempre começo estudando o produto que eu estou fazendo. Ainda mais por se tratar de uma terceira temporada de uma série que já existe uma continuidade. Então, eu revisitei e fui rever a primeira e segunda temporada para assim parar para me reconectar com os personagens, ver o tom, a linguagem e depois aguardar a preparação que a gente teve, que foi muito importante, tanto com direção como preparador e com a troca com o elenco. Eu sempre falo que eu acho quem fala mais do meu personagem são os outros personagens. Então essa troca é muito importante e foi muito cuidadosa na divisão. Acho que por se tratar de um assunto tão delicado e tão sensível, foi um processo muito sensível e gostei muito do processo de preparação, tanto nos ensaios quanto também no set. E eu falo que é um dimmer que a gente tem que ir aumentando e diminuindo com muita sutileza. Essa questão do estresse, da angústia e ansiedade por ser um parente de uma de uma vítima sequestrada.
BN: A terceira temporada de “A Divisão” recebeu novos integrantes, dentre eles o seu personagem Marcelo. Como foi trabalhar com os colegas de cena e como eles acrescentaram à trama?
GG: Essa terceira temporada teve vários personagens que entraram novos e todos os personagens. Isso me chamou muito a atenção, com uma importância fundamental na trama. É uma série que tem poucos personagens, mas os que tem tem uma importância muito grande. Teve a minha entrada ou a entrada do Adnet, da Nívea Maria, do Roberto Perillo, da Aisha Jambo. E isso achei muito, muito, muito bom também, né? E foi sensacional essa troca. Eu não conhecia a Nívea Maria e o Roberto Perillo. Uma troca também muito pessoal e muito íntima por fazer o sobrinho deles que estão naquele estado de estresse pelo filho ter sido sequestrado no papel do Marcelo Adnet. Então, nos ensaios também. Muito, muito, muito emocionante. Eu acho que está trabalhando com a Nina e com o Roberto, duas figuras que eu já vi tanto, tanto na televisão quanto no teatro. E o Adnet? Eu, por ser um adorador da comédia, sempre fui muito fã dele, então poder trocar com ele em cena, conhecer ele melhor. Foi assim. Além de divertido, no caso dos bastidores, é muito, muito bonito de ver o trabalho e a entrega dele também. Um papel tão denso e tão pesado.
BN: A série continua a abordar a turbulenta rotina da Divisão Anti Sequestro. Que mensagem ou reflexões os espectadores podem esperar desta temporada?
GG: Olha, é uma série muito densa, com muita adrenalina, muito tiro, porrada, ação e acho que assim é. Quando eu assisti o primeiro episódio fiquei muito angustiado sim, com de pensar que isso é uma realidade e que isso foi uma realidade frequente nos anos 90. Essa onda de sequestro que teve no Rio de Janeiro. Mas eu acho que a série tem uma curva em termos de roteiro sim. Sensacional. Poucos trabalhos que eu fiz, eu vi um roteiro que tem uma curva tão, tão potente. Então acho que o espectador vai vai ficar com muita, muito tenso, com muita adrenalina e também vai rir, vai se emocionar.
