A presença do Senac São Paulo na Brasil Game Show (BGS) 2025 mostrou que a instituição vem preparando novos profissionais para o mercado de jogos digitais. Durante o evento, a coordenadora do bacharelado em Jogos Digitais, Giovanna Saggiomo, destacou o papel da feira como vitrine para talentos em formação e o impacto da experiência prática na trajetória dos estudantes.
“Trazer os alunos para a BGS é dar a eles a oportunidade de mostrar seus jogos ao grande público, testar suas ideias, receber feedback e fazer networking com profissionais do setor”, afirmou Saggiomo.
Mercado em expansão e novas oportunidades
Segundo a coordenadora, o crescimento da indústria de games no Brasil vem impulsionando a formação de equipes maiores e mais especializadas. Com isso, aumentam as chances de profissionais se aprofundarem em áreas específicas como modelagem 3D, animação, programação e design de narrativa.
“Ainda há espaço para os generalistas, especialmente em estúdios independentes, mas conforme o mercado amadurece, cresce também a demanda por especialistas. É uma evolução natural do setor”, explicou.
Formação que conecta teoria e prática
O curso de Jogos Digitais do Senac busca equilibrar o ensino técnico com o estímulo à criatividade e à autonomia. Durante a graduação, os alunos aprendem desde programação e arte até storytelling e desenvolvimento em engines, além de participarem de game jams e projetos integradores.
Cada semestre resulta em um novo jogo desenvolvido pelos estudantes – e ao final dos quatro anos, o aluno pode sair com um portfólio de até 15 projetos autorais.
“Esses desafios são essenciais. Em cada projeto, o aluno é provocado a sair da zona de conforto e experimentar algo novo. Essa vivência é o que o prepara para o mercado real”, destacou Saggiomo.
BGS como vitrine e espaço de conexões
Desde 2019, o Senac leva para a BGS equipes de estudantes que se destacam ao longo do curso. Em 2025, projetos de alunos do bacharelado e do tecnólogo em Jogos Digitais foram apresentados no estande da instituição, permitindo contato direto com o público, profissionais da indústria e outros desenvolvedores.
Saggiomo destaca que essa troca gera resultados concretos: alunos que participaram da feira em anos anteriores já formaram estúdios independentes e colaboram em novos projetos.
“Além de divulgar seus jogos, nossos alunos fazem conexões valiosas e constroem comunidades que continuam crescendo fora da sala de aula. Essa é a essência da BGS – um espaço de aprendizado, troca e oportunidades”, concluiu.

