Minissérie Thor e Loki: Irmãos de Sangue analisa psique do Deus da Trapaça

Vilão, anti-herói ou apenas uma vítima de um plano de Odin para beneficiar seu primogênito? Loki é um dos personagens mais icônicos das histórias em quadrinhos da Casa das Ideias e figura querida pelos fãs dos filmes da Marvel Studios. Mas você realmente sabe quem é o Deus da Trapaça? Produção do selo Marvel Knights Animation, a minissérie animada Thor e Loki: Irmãos de Sangue (Thor & Loki: Blood Brothers, EUA, 2011) explora toda a complexidade do personagem, numa abordagem madura inspirada na HQ Loki (2004).

Dividida em 3 episódios, a atração baseada na obra de Robert Rodi e Esad Ribic narra o dia em que Loki finalmente depôs Odin, o Pai de Todos e derrotou Thor, seu irmão adotivo, em batalha. Porém, o que resta a Loki quando seu maior adversário foi vencido? Governando Asgard após se comprometer com diversas alianças – até mesmo com Karnilla, a rainha de Nornheim –, o Trapaceiro convive com a monotonia de uma existência sem desafios, com deveres sobre os nove reinos da árvore do mundo Yggdrasil e serviçais a ordenar.

Na série dirigida por Mark Cowart e Joël Gibbs, a primeira cena tem Thor de joelhos perante Loki. (Foto: Marvel)

Os capítulos, que possuem cerca de 22min de duração, são ditados por uma espécie de monólogo, no qual Loki divaga sobre seu papel na cidade dourada, as razões que o levaram a esse momento e o que gostaria de fazer daí por diante. Enquanto reflete, o Deus da Mentira busca resolver questões com Lady Sif – a bela guerreira que o rejeitou por Thor –, Balder, o Bravo – cujo desprezo o marcou na juventude –, Frigga – que lhe negara os cuidados de mãe – e o próprio Odin – que o tirou de Jotunheim ainda bebê para viver à sombra de Thor.

Adotando tom épico e linguagem rebuscada, a minissérie se concentra no conflito de Loki para entregar a alma de Thor à Hela, a Deusa da Morte, o que significaria assassinar o mais próximo que já teve de um familiar. A relutância de Loki em mandar Thor para o Reino dos Mortos de Niflheim consiste no temor de perder seu propósito, uma vez que este seria o golpe final na dicotomia entre o bem e o mal que representam. Sendo Loki quem é, há quem diga que este seja seu último resquício de bondade ou medo da solidão – ou esta seria a trapaça final?

Loki precisa lidar com o peso da vitória. (Foto: Marvel)

Próximo da mitologia nórdica, Thor e Loki: Irmãos de Sangue traz a sina de Loki Laufeyson sob o veneno da serpente, seu filho, cita o cavalo de oito patas Sleipnir, e introduz sua mãe, Farbauti – além de mencionar os Vingadores.

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