Depois de uma série de cinco livros e uma adaptação para os cinemas (lançada em 2014), Maze Runner retorna às telonas com Prova de Fogo. Sucesso entre os jovens, a franquia terá seu segundo (e aguardado) capítulo lançado nesta quinta-feira (17/09). Antes disso, Kaya Scodelario (Skins) e Giancarlo Esposito (o Gus, de Breaking Bad) vieram ao Brasil, no intuito de promover o longa-metragem e se aproximar dos fãs.
Após participarem da pré-estreia, os atores concederam entrevista coletiva no dia 02/09, oportunidade na qual eles falaram sobre as novidades de Maze Runner: Prova de Fogo. “É uma jornada interessante”, contou Kaya, que vê Teresa, sua personagem, protagonizar grande reviravolta. Ciente de que os leitores perceberão diferenças entre livro e filme, Giancarlo antecipou: “O casting permitiu isso. Houve química”.
Com a afirmação, Esposito explica as mudanças na interação entre Jorge (seu papel) e Brenda (Rosa Salazar, de Divergente: Insurgente), que, na obra literária, mantêm relação fraternal e, na produção comandada por Wes Ball (Maze Runner: Correr ou Morrer), apresentam dinâmica parecida a de pai e filha. “O diretor me inspirou a fazer isso”, revela.
Outra alteração está no ritmo de Prova de Fogo, mais agitado do que o primeiro longa e que exigiu preparo físico do elenco. “Tivemos uma semana de treino, mas preferi ficar nos videogames. Me arrependi disso depois”, confessou Kaya, aos risos. Para Giancarlo, a aventura foi menos desgastante, graças ao hábito de se exercitar. “Estou sempre me condicionando. Já estou acima dos quarenta [anos]”, brincou o dinamarquês de 57 anos.
Sobre os rumos de Scorch Trials, Scodelario se mostra orgulhosa pelas ações de Teresa. “É uma mulher forte, que teve um momento vulnerável”, afirma a moça. Além disso, Kaya avisa o que o público pode esperar do relacionamento dos jovens Teresa e Thomas (Dylan O’Brien, de Teen Wolf). “Não é romance. Eles têm uma ligação. Isso irá evoluir”.
Ainda abordando as surpresas do roteiro (criado pelo escritor de Maze Runner, James Dashner), Giancarlo se manteve atento ao conflito entre fidelidade e originalidade. “Acredito que colocamos [no filme] o melhor do livro”, concluiu.
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