John Wick 3: Parabellum prova que ação segue viva no cinema

Rafa Tanaka

Foram dois anos de espera desde John Wick 2: Um Novo Dia Para Matar (2017), porém, mais parecia uma eternidade. As expectativas para o retorno de John Wick (Keanu Reeves, de Matrix) estavam altas, ainda mais por que esta trilogia de ação foi iniciada de um filme com orçamento não tão vasto.

John Wick 3: Parabellum (John Wick: Chapter 3, EUA, 2017) dá continuidade aos acontecimentos da produção anterior, com o protagonista tendo cabeça a prêmio por uma organização de assassinos. Agora, John deve encontrar um modo de sobreviver e dar a volta por cima, mesmo que, para vencer essa guera, seja preciso recorrer a antigas amizades.

Em John Wick 3: Parabellum, a ação supera qualquer expectativa! (Foto: Paris Filmes)

Para a surpresa de quem não esperava que a saga fosse tão longe, este terceiro capítulo prova que é possível expandir o universo do personagem, com um enredo que nunca se torna mediano e que vai nos apresentando a novas figuras e segredos do submundo do crime.

Muito dessa inventividade vem do carinho que os roteiristas Derek Kolstad (De Volta ao Jogo) e Shay Hatten tiveram para desenvolver o roteiro, pois o trabalho de ambos cativa e proporciona emoção em uma produção do subestimado gênero de ação. Sempre avante e sem perder o fôlego, Parabellum não só tem a melhor conclusão da série, como abre caminho para mais.

Halle Berry interpreta a bela (e perigosa) Sofia. (Foto: Paris Filmes)

Sob a influência do cinema oriental, Chad Stahelski outra vez bate cartão na direção, levando John Wick para um nível superior nas cenas de tiroteios, com lâminas ou de perseguições, além de outras cartas na manga. A fotografia divide o foco entre takes noturnos e diurnos, aproveitando a escuridão para momentos mais agitados e a luz do sol para cenas “tranquilas”.

Particularmente, não canso de reconhecer que Keanu Reeves foi feito para ser John Wick, devido à maleabilidade para trafegar por diálogos e fortes emoções, assim como mostrar entrega física quando encara desafios que lhe demandam vigor e agilidade aos 54 anos.

Surpreendendo novamente, John Wick 3: Parabellum é de encher os olhos com sua narrativa, sequências de pancadaria e atuações extremamente dedicadas. Sim, o gênero de ação continua vivo por causa desta franquia!

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