Com Ridley Scott (Blade Runner, o Caçador de Androides) novamente na direção da franquia, Alien: Covenant (Alien: Covenant, EUA, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, 2017) entra em cartaz em circuito nacional nesta quinta-feira (11/05). Estrelado por Katherine Waterston (Animais Fantásticos e Onde Habitam) e Michael Fassbender (X-Men: Primeira Classe), o filme pretende retornar às origens com terror inspirado por Alien – O Oitavo Passageiro (1979), numa trama de ficção científica que funciona como sequência de Prometheus (2012).
A história se passa no ano de 2104, quando a tripulação da nave-colônia Covenant é enviada rumo ao longínquo planeta Origae-6, procurando uma atmosfera habitável para a humanidade. No entanto, depois de despertar do sono induzido, o capitão Oram (Billy Crudup, de Watchmen: O Filme) e seus comandados captam um misterioso sinal de socorro, que os leva a um paraíso aparentemente inexplorado, com potencial para a vida semelhante ao encontrado na Terra. Mesmo dividida, a equipe desembarca sem saber dos perigos que a aguardam…
Concentrado na especialista em terra-formação Daniels (Waterston) e nos sintéticos Walter/David (Fassbender), Alien: Covenant exibe estética e efeitos especiais que enchem os olhos, sem precisar de sessões em 3D para impressionar. Porém, apesar de uma ou duas cenas de impacto, a superprodução não segue reeditar a dinâmica de horror e sobrevivência do clássico de 1979, a escalada de dimensões de Aliens – O Resgate (1986) e o clima trash de Alien³ (1992) e Alien – A Ressureição (1997), e aproveita mal o link com Prometheus.
Sem sustos nem ápice de ação, o longa não surpreende e, por mais que preste homenagens ao primeiro título da saga, adiciona pouco à mitologia de Alien ao apontar que o homem é o criador de sua própria danação.
Alien: Covenant estreia nos cinemas nesta quinta-feira (11/05).